Piketty é um economista francês que
de uma foram simples e ousada critica a desigualdade econômica usando
termos, como "capital", "riqueza" e "patrimônio"
no intuito de que sejam vistos como sinônimos.
Às portas da Primeira Grande Guerra, o continente europeu
havia acumulado capital num nível seis ou sete vezes maior do que a renda de
cada um dos seus países. Na sequência dos anos, entretanto, a destruição das
suas cidades e o uso de recursos nos esforços provenientes da guerra
acarretaram a redução desse acúmulo pela metade. Nos conhecidos "30 anos
gloriosos", posteriores à Segunda Guerra, a acumulação de capital passou a
ocorrer outra vez, à medida que o crescimento econômico também se elevava
consideravelmente. Esse fator foi relevante para que a razão entre o capital e
a renda seguisse baixa. Foi nos anos 1970 que a desaceleração do crescimento
econômico começou a tornar-se uma realidade, o que fez a razão entre capital e
renda aumentar (Piketty, 2014, p. 32).
Repartir as riquezas daria início a um problema político com
finalidade de estabilizar as sociedades democráticas modernas. Assim o estado
social surge como um desafio contemporâneo dado e dificilmente plausível de ser
desmontado completamente. Não se trataria mais de um problema tributário tão
somente, mas de questões percebidas como direitos das pessoas. Os Estados
nacionais precisariam fomentar a capacidade de articular parcerias regionais
que instituam tributações inteligentes e progressivas sobre a riqueza. ( Caprara,
Bernardo. (2017). Thomas Piketty e "O Capital no Século XXI": da
economia política à Sociologia contemporânea. Sociologias, 19(44), 424-439)
http://unisinos.br/blogs/ihu/economia/capital-seculo-xxi/ |
Piketty, sugere várias medidas políticas para limitar o
aumento das desigualdades, como a criação de
um imposto global sobre o capital. Também insiste sobre a necessidade de
estabelecer avaliações precisas dos grandes patrimônios.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Capital_no_s%C3%A9culo_XXI)