sábado, 4 de maio de 2019

UFSB: uma proposta de Intervenção no Condomínio São Jose

O conjunto habitacional São José é uma comunidade que foi criada por meio do projeto minha casa minha vida da Caixa Econômica Federal para oferecer a população de baixa renda a oportunidade de ter a sua casa própria. O conjunto se localiza na cidade de Itabuna - Ba, na avenida Ibicaraí. O condomínio segue um padrão de casa popular, ou seja, toda casa é igual. Apesar de ser um projeto para a melhoria de vida dos mais pobres, o condomínio se localiza distante do centro da cidade, uma forma de segregação social. Após a entrega das casas parece que o conjunto foi esquecido, pois apresenta vários problemas que influenciam na qualidade de vida dos seus habitantes.
Uma semana antes de realizarmos o projeto tivemos uma palestra bastante rica em conteúdo com alguns conhecedores da realidade do condomínio e da necessidade real do município de Itabuna.
Em forma de equipe fizemos através a aplicação de um questionário socioeconômico e posteriormente a análise de seus dados. Cerca de 80% da população mora nesse condomínio em média de 2 a 3 três anos, sendo que 43,9% da população se diz satisfeita com a moradia recebida pelo projeto minha casa minha vida. Contudo, ao serem questionados sobre os três problemas mais sérios da comunidade o lazer foi um dos citados, no caso a falta de lazer no condomínio. Por falta de políticas para o lazer os moradores são limitados a ficar em suas casas, incentivando o sedentarismo e a falta de interação entre os moradores da comunidade. Visando a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do conjunto habitacional São José faz-se necessário a criação de políticas afirmativas que proporciona o lazer, como por exemplo a revitalização da praça que segundo um dos entrevistados ela não tem nada. Cerca de 21% dos moradores são crianças. O lazer é de suma importância para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida, o que deveria ser garantido pelo projeto da caixa que atende às camadas mais carentes da sociedade.
Partindo do ponto onde todo mundo tem direito à uma vida digna e com lazer, por sua vez e se agarrando à este conceito, a proposta que em grupo foi discutida seria viável fazer uma intervenção na praça principal do condomínio São José, onde em primeiro momento seriam plantadas mudas de YPÊ, algumas mudas da flor Onze horas e uma grama amendoim forrageira, além da construção de bancos de paletes e/ou de materiais reciclados e um parquinho para as crianças, poderíamos conseguir patrocinadores, um destes podendo ser a empresa PADIM, que é uma empresa que tem condições financeiras suficientes para arcar com esta empreitada e usar como apoio alguns discentes da UFSB para fazer esta intervenção e durante um tempo os discentes dariam apoio logístico e técnico para que no final de um período determinado o controle e cuidado da praça seria passado para a associação do bairro onde nesta passagem de responsabilidade os moradores só estariam preparados para dar continuidade ao propósito que a UFSB junto com um patrocinador máster começou, sem esquecer que qualidade de vida viria a melhorar de forma expressiva. Projeto esboçado pelos discentes Williames, Valdir, Maira, Franciel, Reinan e Romualdo e apresentado ao docente Joel Felipe.











Universidade: Um modelo de Intervenção


Segundo Boaventura de Souza Santos, a universidade, tal como a conhecemos, pode terminar neste momento, a menos que os acadêmicos não-orientados-para-o-mercado consigam levar a sua luta para fora das paredes da universidade e encontrem ou estabeleçam alianças na sociedade, em sentido amplo.
Diante desta ideia percebemos que com frequência a universidade se torna um período de transição mais amplo do desenvolvimento vocacional e interpessoal, onde a universidade deve contribuir cada vez mais para o desenvolvimento de pessoas facilitando o conhecimento, as atitudes diante das competências para enfrentarem os desafios socioeconômicos e políticos dentro do mundo que estamos agora e num vindouro.
Tratando assim consideramos que a universidade e o contexto planetário devem articular serviços de apoio psicossocial e ofertar um conjunto de recursos que responda a dificuldade de grupos específicos que compõem o corpo estudantil.
Partindo desse ponto de vista vemos que a universidade não se pode fechar aos dramas da nossa realidade, há uma necessidade de medidas educativas numa sucessão de ensinamentos cujo valor é somatório e necessário para a educação dos seres humanos. Tanto na pratica como na teoria o sistema educacional necessita por um acesso entre o ser e o saber quebrando os muros entre a universidade e o mundo, causando um ajustamento pessoal benéfico em ambas as partes.
https://www.fflch.usp.br/338


domingo, 10 de março de 2019

PORQUE PIKETTY ESCREVEU O LIVRO: O CAPITAL DO SECULO XXI?


Piketty é um economista francês que de uma foram simples e ousada critica a desigualdade econômica usando termos, como "capital", "riqueza" e "patrimônio" no intuito de que sejam vistos como sinônimos.
Às portas da Primeira Grande Guerra, o continente europeu havia acumulado capital num nível seis ou sete vezes maior do que a renda de cada um dos seus países. Na sequência dos anos, entretanto, a destruição das suas cidades e o uso de recursos nos esforços provenientes da guerra acarretaram a redução desse acúmulo pela metade. Nos conhecidos "30 anos gloriosos", posteriores à Segunda Guerra, a acumulação de capital passou a ocorrer outra vez, à medida que o crescimento econômico também se elevava consideravelmente. Esse fator foi relevante para que a razão entre o capital e a renda seguisse baixa. Foi nos anos 1970 que a desaceleração do crescimento econômico começou a tornar-se uma realidade, o que fez a razão entre capital e renda aumentar (Piketty, 2014, p. 32).
Repartir as riquezas daria início a um problema político com finalidade de estabilizar as sociedades democráticas modernas. Assim o estado social surge como um desafio contemporâneo dado e dificilmente plausível de ser desmontado completamente. Não se trataria mais de um problema tributário tão somente, mas de questões percebidas como direitos das pessoas. Os Estados nacionais precisariam fomentar a capacidade de articular parcerias regionais que instituam tributações inteligentes e progressivas sobre a riqueza. ( Caprara, Bernardo. (2017). Thomas Piketty e "O Capital no Século XXI": da economia política à Sociologia contemporânea. Sociologias19(44), 424-439)
http://unisinos.br/blogs/ihu/economia/capital-seculo-xxi/
Piketty, sugere várias medidas políticas para limitar o aumento das desigualdades, como a criação de um imposto global sobre o capital. Também insiste sobre a necessidade de estabelecer avaliações precisas dos grandes patrimônios. (https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Capital_no_s%C3%A9culo_XXI)

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Antropoceno


Diante de uma discussão em sala de aula, chegamos a conclusão de que uma nova era geológica se deu apartir da revolução industrial, com o causador o ser humano, o que muitos acreditam ser o Antropoceno.
Segundo reportagem no site, (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2016/01/cientistas-querem-oficializar-inicio-de-nova-epoca-geologica-o-antropoceno.html), sugere que em um novo estudo já há evidências suficientes de que as mudanças ambientais causadas pela humanidade na Terra deflagraram o início de um novo período geológico. Os vestígios deixados, sugere o trabalho, serão detectáveis em camadas no solo daqui a milhões de anos, mesmo que a humanidade acabe.
Pensando em uma forma de reduzir esses impactos, há necessidade urgente do Homem mudar suas formas e hábitos de viver evitando assim o aquecimento global.

(https://www.astrobio.net/retrospections/o-antropoceno-a-humanidade-como-um-ponto-de-mutacao-para-a-terra/)





domingo, 17 de fevereiro de 2019

Universidade e Contexto Planetário: Por que poucos com muito e muitos sem nada?

A cada dia que passa me vejo a pensar sobre a desigualdade social que acomete o mundo que vivemos. O Brasil dentro de um contexto nacional, observamos que o poder se concentra a ricos e políticos elitizados onde cometem corrupção tanto ativa como passiva.
A sociedade elitizada caracterizam por um grande poder econômico, esbanjando carros de luxo e casas exuberantes, visitam locais vislumbres , desfrutam de milhares e bilhões de dinheiro mensal e por outra parte segue uma população que recebe o que mal dar pra se manter e garantir recursos essenciais a vida.
É visível e em momento nenhum podemos contestar que ha uma  desigualdade social  em diversos lugares do mundo, podemos ate afirmar em todos lugares mesmo em países comunista.
Os que dispõe de mais, simplesmente pensam apenas em si e esnobam os que estão nas ruas passando necessidade.
Ha de se pensar: por que muitos tem tanto, já que necessitam de pouco pra sobreviver e outros com tao pouco que não tem nem o que manter as necessidades básica? Podemos achar a resposta na desigualdade social, e podemos dizer que não existe pais pobre e sim desigual.
A desigualdade tem tendencia a cada dia acumular, segundo Jean-Jacques Rousseau, filosofo, teórico politico e grande escritor, os ricos cada vez ficarão mais ricos e os pobres cada vez mais pobres e submetidos a pobreza.
Ha uma necessidade de conscientização acerca dessas diferenças sociais e discussão de melhorias e meios de amenizar essa desigualdade social.
Resultado de imagem para desigualdade: porque poucos com muito e muitos com tao pouco
(Instituto Teotônio Vilela)





sábado, 9 de fevereiro de 2019

Universidade e Contexto Planetario: Aula I

Resultado de imagem para sustentabilidade
(Organics News Brasil)

Uffa!! 
Dia 05 de fevereiro de 2019...
Iniciamos mais um quadrimestre e começamos como sempre, o momento da identificação de cada um. Alguns já com decisão em qual curso seguir outros ainda em indecisão, e assim seguiu a aula.
Com um  discurso vislumbre e de grande valia deu o ponto inicial a aula onde foi muito bem explicito o que vem ser o contexto planetário complementando assim  o que  ja estudamos em dois componentes anteriormente: Universidade e Sociedade X Universidade Desenvolvimento Regional e Nacional.
Falamos acerca do PIB e IDH, assistimos um documentário por titulo O HOMEM acerca da destruição do meio ambiente pelo Homem não aderindo assim a sustentabilidade.