Segundo
Boaventura de Souza Santos, a universidade, tal como a conhecemos, pode
terminar neste momento, a menos que os acadêmicos não-orientados-para-o-mercado
consigam levar a sua luta para fora das paredes da universidade e encontrem ou
estabeleçam alianças na sociedade, em sentido amplo.
Diante
desta ideia percebemos que com frequência a universidade se torna um período de
transição mais amplo do desenvolvimento vocacional e interpessoal, onde a
universidade deve contribuir cada vez mais para o desenvolvimento de pessoas
facilitando o conhecimento, as atitudes diante das competências para
enfrentarem os desafios socioeconômicos e políticos dentro do mundo que estamos
agora e num vindouro.
Tratando
assim consideramos que a universidade e o contexto planetário devem articular serviços
de apoio psicossocial e ofertar um conjunto de recursos que responda a dificuldade
de grupos específicos que compõem o corpo estudantil.
Partindo
desse ponto de vista vemos que a universidade não se pode fechar aos dramas da
nossa realidade, há uma necessidade de medidas educativas numa sucessão de
ensinamentos cujo valor é somatório e necessário para a educação dos seres humanos.
Tanto na pratica como na teoria o sistema educacional necessita por um acesso
entre o ser e o saber quebrando os muros entre a universidade e o mundo,
causando um ajustamento pessoal benéfico em ambas as partes.
https://www.fflch.usp.br/338 |
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