terça-feira, 17 de julho de 2018

Experiencia do Sensível: A Agua e meu Rio Almada

A água é um elemento precioso essencial estratégico o mais crítico e importante para a vida. Apesar de três quartos do planeta serem cobertos por  água, 3% é água doce e menos de 0,01% são águas  disponíveis para o consumo em rios e lagos. A demanda pela água doce é crescente, por isso salvar os rios é uma questão urgente de nossa sociedade. No rio Almada recordo me muito bem dos divertidos banhos de rio que tomava no, adorava quando chovia, pois sabia que suas aguas iriam subir e ficaria muito legal pra pular da ponte e deixar ser levado pela grande corrente de agua, lembro me como hoje, era muitíssimo divertido. A única diversão que tínhamos acerca do rio era apenas nas enchentes, pois no cotidiano o mesmo é mal tratado com desemboco de esgotos, lixos, e desflorestamento.
Dos afluentes do Rio Almada, só alguns possuem nomes registrados nos mapas. O primeiro deles, pelo lado esquerdo, com seis quilômetros de extensão, é o Ribeirão do Seco, logo depois de Almadina, em cuja nascente encontra-se um dos marcos que definem o limite norte desse município. Dezoito quilômetros abaixo está o pequeno e histórico Ribeirão Duas Barras, que desemboca próximo a Coaraci, e com cerca de quatro quilômetros. Bem próximo desse afluente surge o Ribeirão da Carniça que nasce na Serra do Cafundó, com apenas três quilômetros. O pequeno Ribeirão dos Virotes com seus quatro e meio quilômetros, nasce na serra da Palmeirinha e reforça o Ribeirão da Lagoa, a nordeste de Coaraci, e desemboca no Rio Almada 18 quilômetros depois, e mil e quinhentos metros abaixo da sede do município. Na União Queimada, o rio Almada recebe as águas do Ribeirão Braço do Norte, reforçado pelo Folha Podre, que juntos percorrem cerca de vinte quilômetros, nascendo próximo ao Distrito de Inema. Logo depois o Almada recebe o Ribeirão de Juçara, com cerca de doze quilômetros de extensão. Quatro quilômetros abaixo de Itajuípe deságua o Ribeirão Vai-Quem-Quer, com apenas oito quilômetros de comprimento.
Nas imediações de Banco do Pedro, deságua o Rio Mocambo, de quatorze quilômetros, reforçado pelas águas dos Rios Água Preta e Paraiso.
Sete quilômetros abaixo do Distrito Castelo Novo é a vez de receber o rio Comprido, próximo à Lagoa Encanada, alimentada pelos Rios Inhaúpe e Pipite.
Pelo seu lado direito, logo depois de Almadina, o Rio Almada recebe o Ribeirão Pancadinha, e dez mil metros abaixo, o Ribeirão do Brejo com nove quilômetros, em cuja nascente encontra-se outro marco do município, é o Ribeirão Usura, este, logo depois do Distrito de São Roque. O importante Ribeirão dos Macacos, depois de percorrer cerca de dez quilômetros, despeja suas águas logo depois de Coaraci. Esse Ribeirão nasce nos contrafortes da Serra Pedra Lascada, nome registrado nos mapas mais recentes como Serra dos Mutuns. Um pouco antes do Distrito Bandeira do Almada, um pontilhão sobre o asfalto indica a passagem do pequeno afluente de mesmo nome, e que serve de fronteira entre os municípios de Coaraci e Itajuípe. Quatro e meio quilômetros abaixo de União Queimada, o Rio Almada recebe as águas do Ribeirão Pedra Redonda, que nasce na Serra dos Mutuns. A meio caminho entre Banco de Pedro e Castelo Novo, o Rio Almada recebe o Rio do Braço formado pelo Rio Areia, Rio Jindiba, Ribeirão Cinco Porcos, Rio Limoeiro e Ribeirão dos Mutuns. Pouco antes de Sambaituba, já próximo a Ilhéus, o Rio Almada recebe os Rios Timbaíba e Tiriri reforçado pelo Rio Sete Voltas. Já quase dentro do limite urbano dessa cidade, os rios Iguape e São José, formam o Rio Fundão, onde através de um pequeno canal, faz suas águas se comunicarem com as águas dos Rios Cachoeira e Santana, transformando Ilhéus, numa ilha.

Na região coaraciense conhecida como Brejo Mole, no centro do município, temos ainda as nascentes do Ribeirão do Terto, que despeja suas águas no Rio Pontal do Sul, que tem suas nascentes na Serra do mesmo nome, abastece o Rio Gongogi, importante afluente do Rio de Contas. Na parte mais ocidental dessa Serra, estão as nascentes do Rio do Ouro, outro importante afluente do Rio Gongogi. Em épocas passadas, o Rio do Ouro serviu de fronteira natural entre os municípios de Poções e Ilhéus. O Ribeirão dos Três Braços nasce próximo a Coaraci, mas, toma o sentido norte, em direção as águas do Rio de Contas, depois de passar a leste da cidade de Itapitanga.( http://informativocultural.wixsite.com/historiasdecoaraci/o-rio-almada)


Um comentário:

  1. Seu conhecimento geografico a cerca do rio é bem completo,isso fez com que você tenha feito um bom relato.

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